Mandato Animal é uma candidatura coletiva composta por Mônica Buava como deputada federal, Fabio Chaves como codeputado e um conselho composto por um time de ativistas e especialistas no Conselho, representando amplamente as pessoas que compartilham a ideia de um mundo mais justo, sem exploração animal.
O Mandato Animal é uma candidatura coletiva composta por Mônica Buava, Fabio Chaves e um time de ativistas reunidos em um conselho, que compartilham a ideia de um mundo mais justo e sem exploração animal.
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Em atuação por 11 estados brasileiros, os mandatos coletivos já são uma realidade nas Câmaras de Vereadores e em duas Assembleias Legislativas (SP e PE), mas ainda não ocupam nenhuma das 513 cadeiras na Câmara dos Deputados. Na tentativa de mudar esse cenário, levando mais pluralidade de perfis e pautas minoritárias às decisões políticas, o Partido Verde (PV) de São Paulo tem o “Mandato Animal” como pré-candidato à disputa eleitoral.
Formado pela dupla de ativistas Mônica Buava, sócia-fundadora do restaurante Pop Vegan Food, e Fabio Chaves, fundador do portal Vista-se, o coletivo que quer levar as discussões sobre o veganismo para toda população, conta ainda com um conselho formado por médicos, nutricionistas, chefs e ativistas. Um deles é o médico sanitarista Eduardo Jorge, que foi candidato à Presidência da República pelo PV, em 2014.
Conforme a Frente Nacional de Mandatas e Mandatos Coletivos, hoje há 29 eleitos em todo país – o PV faz parte de três deles. A primeira experiência deste formato no Brasil foi nas eleições de 2016, onde cinco covereadores foram eleitos para a Câmara Municipal de Alto Paraíso de Goiás.
Apesar de na urna aparecer somente uma pessoa, a proposta do mandato coletivo é que a condução e o poder de decisão em relação às ações do mandato sejam compartilhados com todos os membros, sendo uma corresponsabilidade assumida, inclusive, junto ao eleitor.
Esse perfil colaborativo também fará parte do “Mandato Animal” ainda na pré-candidatura. Através de um site, os representantes querem receber propostas dos futuros eleitores. Mônica e Fabio vão também percorrer o Estado para promover rodas de conversas com a sociedade e mostrar a importância do tema.
Para a Frente Nacional, o formato do mandato coletivo proporciona a possibilidade concreta de representação direta de setores, grupos e minorias que até então não tinham garantida a participação nas decisões e nos processos políticos no Brasil.
Com foco em defender os animais, o “Mandato Animal” tem representantes que trabalham há anos pela causa. Veganos, Mônica e Fabio acreditam que o estilo de vida está diretamente ligado a pautas urgentes e importantes para o desenvolvimento do país.
“A defesa dos animais faz parte da pauta vegana, mas há muitas outras, como o incentivo ao uso de proteínas vegetais, segurança alimentar, empreendedorismo, saúde pública e a busca para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”, comenta Mônica, que não come carne há quase 20 anos.
Para a ativista, empresária e pré-candidata à deputada federal, os mandatos coletivos são uma ferramenta para equidade no processo eleitoral. Entre as vantagens, na visão do PV-SP, estão a transparência, a democracia e o diálogo da construção coletiva.
Sobre os pré-candidatos
Mônica Buava, 37 anos, é sócia-fundadora do Pop Vegan Food – o maior e mais acessível restaurante vegano do Brasil, localizado em São Paulo. Trabalhou como diretora executiva da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) durante anos. Desde 2010, é responsável pela campanha Segunda Sem Carne no Brasil. Atuou na Câmara Municipal de São Paulo e Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo por mais de oito anos como assessora do ambientalista Roberto Tripoli. É também Secretária da Mulher no Partido Verde de São Paulo.
Fabio Chaves, 39 anos, é fundador do Portal Vista-se – a maior plataforma de mídia do segmento de veganismo e direitos dos animais do Brasil, fundada em 2007. Foi colunista do portal de notícias da Record TV, o R7, onde publicou diversos textos em favor dos animais para milhões de pessoas. Em 2017, lançou o livro Nenhum Animal Merece Ser Considerado Um Ingrediente, com crônicas e reflexões sobre a relação do ser humano com as outras espécies de animais. Atuou em casos marcantes envolvendo os animais, como os “Beagles do Instituto Royal”, os “Porcos do Rodoanel” e o resgate da ursa Rowena.
O Mandato Animal é uma candidatura coletiva composta por Mônica Buava, Fabio Chaves e um time de ativistas reunidos em um conselho, que compartilham a ideia de um mundo mais justo e sem exploração animal.
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A empresária Monica Buava e o ativista Fábio Chaves lideram pré-candidatura pelo Partido Verde de São Paulo
Uma dupla de ativistas se uniu para disputar as eleições deste ano e tentar levar discussões sobre veganismo ao Congresso Nacional. A empresária Mônica Buava, sóciafundadora do restaurante Pop Vegan Food, e Fábio Chaves, fundador do portal Vista-se, dedicado ao tema, formam o Mandato Animal, uma pré-candidatura coletiva à Câmara dos Deputados por São Paulo pelo Partido Verde.
As candidaturas coletivas ganharam força nas eleições de 2018 e no pleito municipal de 2020, mas ainda não são regulamentadas na legislação eleitoral brasileira. Um exemplo de caso vitorioso é a Bancada Ativista na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), liderada pela deputada Mônica Seixas (PSOL-SP). Há outros casos em Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais pelo país, mas na Câmara dos Deputados ainda não há nenhum mandato deste tipo — projetos de lei já foram propostos para autorizá-los.
Como ainda não há regulamentação, só um nome aparecerá nas urnas em outubro, no caso, o de Mônica Buava. No entanto, se eleita, as decisões serão tomadas em conjunto com Fábio Chaves e um conselho formado por nutricionistas, chefs, influenciadores e ativistas. Um dos membros do Conselho Mandato Animal é o médico sanitarista Eduardo Jorge, candidato à Presidência da República pelo PV em 2014.
“A nossa principal pauta é a questão dos animais. Nós falamos de todos os animais, não só de cães e gatos”, afirma Buava. “A defesa dos animais faz parte da pauta vegana, mas tem muitas outras, como o incentivo ao uso de proteínas vegetais, segurança alimentar, saúde pública e a questão dos objetivos do desenvolvimento sustentável”, explica.
Para a empresária, a meta do mandato coletivo também é aumentar a diversidade na representatividade no Congresso. “A maioria dos deputados é de homens, brancos e héteros. Então, isso serve para tentarmos quebrar isso. Na realidade, todo mandato deveria ser coletivo, haja vista que o gabinete é do partido, não é do legislador. Cada vez mais as pessoas estão entrando num partido por questões estratégicas, e não por ideologia. A gente acredita que o mandato coletivo também acaba fortalecendo a ideologia partidária”, acrescenta.